sexta-feira, 23 de setembro de 2011

TAREFA DO DIA 23 DE SETEMBRO

Defina com suas palavras qual a diferença entre uma produção de texto e uma reescrita.
Cidinha
23/09/2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

TAREFA DO DIA 16 DE SETEMBRO DE 2011

Observe o registro de três crianças do 3º Ano que escreveram o número 35 numa situação de ditado feito pelo professor:

305 - Fernanda
30 e 35- Rodrigo
35 - Maria

Analisem e respondam as questões:
a)Quais hipóteses numéricas as crianças demonstram ao fazer esses registros?
b)Que intervenções poderiam ser realizadas pelo professor a respeito dessas escritas?
c)Por que uma criança ao escolher o registro de Maria, que escreveu o número apoiando-se no quadro numérico exposto na classe, justificou sua descoberta assim:

Já sei! A gente tira o zero porque zero significa nada! Então não precisa colocar.

d)A idéia de que o zero significa “nada” pode trazer conflitos no decorrer da aprendizagem? Quais intervenções podem ser feitas para que ao criança compreenda o papel do zero na escrita numérica?

PC Cidinha – 15 de setembro de 2011.

sábado, 10 de setembro de 2011

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO

“Como fazer recuperação sem deixar de cumprir o programa”

Todo estudante, em algum momento, apresenta
dúvidas. Isso faz parte do processo de
aprendizagem. A saída é enfrentar logo o
problema, diversificando as estratégias
de ensino.

Avaliação e recuperação

Qualquer um conhece o esquema: no fim do bimestre/ano, a escola dá a última chance aos que não alcançaram a nota mínima. Durante duas semanas, já devidamente rotulados de "aqueles com dificuldade de aprendizagem", eles têm de rever todos os conteúdos (juntamente com colegas das demais salas) e fazer uma prova. Quem tira nota boa passa de ano. Quem não tira é reprovado. Você acha que a recuperação funciona (só) assim? Esta reportagem indica um novo caminho - e mostra que é possível adotar uma concepção de ensino e de aprendizagem diferente da antiga visão de que, "se o estudante não sabe a matéria, o problema é (d)ele".

Já é amplamente conhecida a premissa de que todos podem aprender, sem exceção - e que cada um se desenvolve de um jeito próprio - e num ritmo particular. "Os professores sabem que a classe não responde de forma homogênea à apresentação de um conteúdo de estudo e que nem todos compreendem usando as mesmas estratégias cognitivas", explica Jussara Hoffmann, especialista em avaliação e professora aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O que fazer, então? Cipriano Luckesi, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), sugere a seguinte abordagem: "Se, ao verificar quem aprendeu o quê, você percebe que um ou mais estão com dificuldade, é preciso repensar as estratégias e materiais para eles". Ou seja, para quem acredita que ninguém vai ficar para trás, a única saída é fazer a tal recuperação sempre.

A chave do processo é avançar e retroceder ao mesmo tempo. Quem atingiu o esperado tem de continuar aprendendo. E os demais não devem ser abandonados, certo? "É preciso trabalhar as dúvidas em atividades, dentro da própria sala de aula, assim que elas aparecem, em vez de deixar que se acumulem", reforça Maria Celina Melchior, professora da pós-graduação em Educação e coordenadora pedagógica da Faculdade Novo Hamburgo, na Grande Porto Alegre.

E mais. Como ainda estamos em setembro, é perfeitamente possível coordenar esforços para fazer com que todos avancem. O primeiro passo é diagnosticar, em detalhes, o que cada um sabe. Caso muitos tenham a(s) mesma(s) dificuldade(s), não pense duas vezes: é hora de retomar esse(s) conteúdo(s) de um jeito novo, pois a aula original provavelmente foi ineficaz. Se os problemas são diferentes, o segredo também é apresentar a matéria de forma a proporcionar aos que precisam a construção de outros caminhos. Uma boa estratégia, garantem os especialistas, é iniciar ou intensificar o trabalho em grupos.

COMENTE AS QUESTÕES:

1. Como analisar os resultados das estratégias de avaliação?
2. Concluí que meus alunos têm dificuldades diferentes. Como lido com isso?
3. Quais os critérios mais indicados para formar grupos em sala de aula?
4. De que forma posso organizar o trabalho dentro dos agrupamentos?
5. Como retomar conteúdos não aprendidos sem deixar de cumprir o programa?
6. Como ajudar cada um de acordo com suas necessidades de aprendizagem?

Cidinha
10/09/2011