terça-feira, 15 de junho de 2010

A importância de ser você mesmo!

Certo dia, um Samurai, que era guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen.
Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre: Por quê estou me sentido inferior?
Apenas um momento atrás, tudo estava bem.
Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentirá assim antes.
Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum.
Por quê estou me sentido assuntado agora?
O mestre falou: Espere. Quando todos tiverem partido, responderei.
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o samurai estava ficando mais cansado de esperar.
Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o samurai perguntou novamente: agora você pode me responder por que me sinto inferior?
O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia estava justamente surgindo no horizonte.
Ele disse: Olhe para estas duas árvores, a árvores alta e a árvore pequena ao seu lado.
Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum.
A árvore menor jamais disse à maior, por quê me sinto inferior diante de você?
Esta árvore é pequena e aquela é grande, este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso.
O samurai então argumentou: Isto se dá porque elas não podem se comparar.
E o Mestre replicou: Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta.
Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem.
Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.
Uma folhinha da relva é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.
Simplesmente olhe á sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa.
É uma unidade orgânica. Ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior.
Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta.
Na natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida.
www.jornalcirculando.com.br- Edição 76
Juliana Assis

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